18 maio 2006

Protocolo de Estado

 A Igreja vai deixar de ter lugar no Protocolo de Estado.


Era uma das marcas de Salazar na nossa democracia, que a Constituição anulou, mas que os políticos nunca tiveram coragem de apagar.

Se o Estado é laico, as confissões religiosas, tendo todo o direito de existir, não podem nem devem confundir-se com ele.

Aqui del Papa, que lá se vai um direito! - reclamam alguns.
O Cardeal Cerejeira também não gostaria.
A República agradece.

Eu acho muito bem.

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