Ode(io) ao Assobio
Caro Assobio,
Com as minhas felicitações pelo teu regresso, constato nos últimos dias que a tua rentrée foi em grande!
Não, não é para fazer aqui o elogio do texto, essa parte não me compete nem é este o local próprio. Simplesmente gostei de ver que afinal ainda há muita gente que não fica indiferente ao que lê e que não se importa de "perder tempo" a fazer comentários em blogues.
A propósito do muito que se tem dito/visto/ouvido sobre a geração à rasca, há duas coisas que me ficaram a martelar na cabeça. Primeiro, uma entrevista a uma jovem de 26 anos, licenciada há dois e desempregada há outros tantos, que disse saber que rapidamente arranjaria emprego numa loja ou num supermercado, mas que não se menosprezava (sic) a esse ponto. Segundo, a ligeireza com que a frase "A Nossa Culpa", e as ideias que lhe associaste na parte final do teu texto, vieram a ser relegadas para segundo plano, numa demonstração de que o nosso medo é tanto que talvez seja melhor deixarmos a cabeça enterrada na areia mais uns tempos.
Já agora, e não querendo fazer disto uma Carta Aberta ao Assobio, gostava que soubesses que vários colegas de trabalho me mostraram hoje um texto sobre a geração à rasca. Todos tinham a mesma versão e para todos o texto era da autoria de Mia Couto. Naquilo que pude, lá fui desfazendo o equívoco, só que quando chegou à parte de quererem autógrafos...! eh pá! desculpa lá, mas não posso meter essa cunha!
O texto que acaba de ler é da autoria de QI Baixo.
QI Baixo colabora com o Assobio, e escreve neste blog quando pode e quer.
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