PEQUENO-ALMOÇO FORA
FORA COM A CRISE!
Num país em crise, não há tempo para nada, muito menos para tomar o pequeno-almoço em casa. Mesmo quando há tempo, não há paciência.
Saiu dos hábitos de muitos portugueses (e noutros nunca entrou...) fazer a primeira refeição do dia em casa.
A trabalheira de comprar tudo, pôr a mesa, fazer as torradas ou a sandocha, aquecer o leite, descascar a fruta, ... isso era bom para as mulheres de outro tempo, que estavam todo o dia em casa e não tinham dinheiro.
Hoje, uma família tem pressa de sair de casa, e toma o pequeno-almoço fora.
Obviamente, este "luxo" tem um custo: o pequeno-almoço fica pelo dobro do dinheiro, mas não dá trabalho nenhum e portanto é normal que se pague.
Dantes só os ricos tinham poder de compra para se sentarem num café; mas as esplanadas democratizaram-se e hoje qualquer um se pode lá sentar a alimentar os seus vícios de rico com rendimentos de pobre.
Portugal é certamente o país da União Europeia com mais serviço de pequeno-almoço em cafés e pastelarias, facto que se deve, necessariamente, ao nosso elevado poder económico.
Não vamos com certeza querer comparar um português com um pobretanas dum nórdico, alemão ou francês, essa gente pindérica que toma o pequeno-almoço em casa...
Isto aqui é outra loiça!
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