28 setembro 2006

Sentido Prático

 Uma empresa de Sines veio hoje substituir o motor do portão da garagem. Estiveram cá todo o dia.

Depois de concluída a obra, a gerência do condomínio afixou nos elevadores do prédio um aviso:
Como os antigos comandos não servem, é agora preciso comprar novos à empresa de Sines, cujo técnico terá de vir programá-los junto ao portão; os interessados devem contactar a empresa.

Sendo assim, para voltar a ter acesso à nossa garagem, será preciso telefonar para Sines e encomendar o comando que o tal técnico há-de depois vir programar "in loco", depois de"bater" 15 km para chegar a Cerromaior.
Como há umas 30 garagens, serão 30 telefonemas, 30 comandos e, se calhar, outras tantas deslocações do técnico, certamente à custa dos proprietários...

Não é de ficar a assobiar?

Porque é que não se fez atempadamente um levantamento (se necessário com pagamento antecipado) das necessidades de comandos, para proceder a uma só encomenda colectiva inicial, que evitasse desperdício de tempo, de mão-de-obra e de dinheiro, e que não nos privasse do acesso à nossa propriedade durante sabe-se lá quantos dias?
Porque é que não se avisaram hoje os condóminos a tempo de poderem contactar directamente os técnicos que estavam no local, se calhar até com comandos disponíveis para venda imediata?
Não será mesmo possível "copiar" a programação sem deslocar um técnico?

Comove-me tanto sentido prático!

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