03 julho 2006

O Galinheiro da Inês - VII

 Depois do futebol, fui de visita à Inês.

Eis a nova ninhada, de uma outra galinha.
O pai das crianças é, claro, o Garnisé de Santo André!
À primeira vista, os pintainhos parecem todos iguais, mas já viram bem o primeiro a contar da direita? Tal pai, tal filho!
Desta ninhada, são nove, menos um que na primeira. Mas não se pense que a veia reprodutora do garnisé enfraqueceu; ele está de boa saúde, e há cada vez mais garnisezinhos à solta.
Não tarda nada, são mais os pintos do que os ovos!
A Inês anda deliciada. Que os pintos são de encher o olho, lindinhos e fofos, isso não há dúvida!
Em contrapartida, a mãe da Inês, que toda a vida criou pintos de raça, de boas galinhas alentejanas e bons galos galões, diz que a filha se passou, que perdeu o brio, e que não tem olhos na cara para ver a miséria em que se está a tornar o galinheiro dela, que já foi um dos melhores de Cerromaior e arredores.
Deixei-as a discutir, e vim-me embora.
Um dia destes, volto lá.

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