16 fevereiro 2007

O Aborto, Portugal e a Igreja Pós-Referendo

 A Conferência Episcopal Portuguesa reuniu, reflectiu, e ditou, pela boca de D. Carlos Azevedo, à RTP1, há pouco, em directo e ao vivo:

A vitória do "sim" significa uma "mutação cultural", que tem causas. Quais? Segundo o bispo,
"lacunas na formação da inteligência que o sistema educativo não prepara", assim como "fragilidades no processo evangelizador".
Repare-se: não é um problema de formação da opinião, nem de princípios, nem de valores, nem de consciência; nada disso! O problema é mesmo a "formação da inteligência". Por outras palavras, quem votou "sim" é burro?
Belo atestado de menoridade intelectual a dois milhões de pessoas!
Quanto às falhas "no processo evangelizador", devem ter a ver com os católicos que ignoraram as ameaças e os ditames de algumas missas de domingo, e votaram "sim", porque sim. Ou então têm a ver com os sacerdotes que tresmalharam do rebanho...
Que rico exemplo de tolerância e de humanismo! Que saber viver em democracia!

Tenho curiosidade de saber o que propõem os bispos para inverter esta perigosíssima "mutação cultural":
Aulas de Religião (Obviamente Católica) obrigatórias até ao 12º ano, 5 vezes por semana?
Retiro espiritual perpétuo para os padres "abortistas"?
E castigos corporais para todos os resistentes?

Por favor, deixem que os crentes sejam crentes... em paz!!!
Não se pode estar com Deus sem intermediários destes???O Aborto, Portugal, 

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