Cheguei há pouco de uma visita de estudo.
Levámos as nossas duas turmas de 9ºano ao Museu da Presidência da República (excelente ideia do "mê Jorze" Sampaio) e ao teatro ("Auto da Barca do Inferno", pela Ar de Filmes, nos Jerónimos).Nos anos anteriores, não realizámos qualquer visita de estudo, como castigo pelo mau comportamento, e por isso parti para esta viagem com a sensação de que poderia ser uma aventura...
Foi uma óptima aventura! A rapaziada encheu o peito de ar e portou-se como gente grande!
Cumpriram horários à risca, respeitaram instruções ao milímetro, souberam ouvir guias e actores, deixaram o autocarro em impecável estado de limpeza, enfim, portaram-se à altura da confiança que quatro professores malucos depositaram neles. As guias do museu elogiaram-lhes o interesse, a atenção, o comportamento!
E depois, qual é o espanto?
O espanto é que, nos dias de hoje, há muitas visitas de estudo que não correm bem, pelas mais diversas razões, e outras que até acabam mal.
O espanto é que aquilo que deveria ser regra, em termos de conduta, se está a tornar excepção, a tal ponto que dou por mim a elogiar como se fosse excepcional aquilo que é normal. Mas a verdade é que estes miúdos tiveram de crescer, para chegarem até esta viagem, e isso tem mérito.
Belo dia este, passado com a miudagem, na capital.
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